CBIC, Sedurb e Caixa debatem política pública para habitação em Manaus

01/11/2023

 

Empresários da construção civil e do mercado imobiliário de Manaus se reuniram na segunda-feira (30/10), no Hotel Holiday Inn, no Amazonas, para tratar de questões ligadas a oportunidades, linhas de atendimento e formas de participação das empresas da construção no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a fim de ampliar o acesso das famílias à moradia.

O evento foi promovido pela Associação ­­­­das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), com a participação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), do Governo do Estado do Amazonas e da Caixa Econômica Federal.

Na mesa diretiva, além do presidente da CBIC Renato Correia, estavam presentes o secretário de estado e desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcellus Campelo; o superintendente Executivo de Habitação da Caixa Marcos Massanori, e os presidentes da Ademi-AM, Henrique Medina, e do Sinduscon-AM, Frank Souza, assim como do vice-presidente da Ademi-AM, Hélio Alexandre.

No debate o secretário Marcellus Campelo reforçou a habitação como um dos pilares da gestão do governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima. A intenção, segundo Campelo, é assinar os primeiros contratos com as famílias aptas a receber o subsídio ‘Entrada do Meu Lar’ no próximo mês de dezembro. “Esta é uma das linhas de atendimento, que vai auxiliar no pagamento da entrada de unidade habitacional, no financiamento de imóveis com recursos do FGTS”, informa.

O Amazonas Meu Lar tem como meta oferecer 24.044 soluções de moradia, das quais 22.043 são unidades habitacionais, além de regularizar 33 mil imóveis. O programa está estimado em R$ 4,7 bilhões, somando os investimentos do Governo do Estado e recursos do FGTS e do FAR.

O presidente da CBIC, Renato Correia, apresentou o cenário nacional da habitação de interesse social, destacando seu apoio ao Programa Amazonas Lar. “A união de esforços entre os governos federal, estadual e municipal, no combate ao déficit habitacional, é muito importante, traz resultados e se torna referência”, frisou.

Ao destacar que habitação é um negócio muito sério no Brasi, Correia apontou o esforço do setor da construção em torno do Minha Casa, Minha Vida para fazer diferença na vida das pessoas. Um dos maiores programas habitacionais do mundo, o MCMV já produziu cerca de 6 milhões de habitações, em 14 anos, mas o déficit habitacional no país ainda está na casa de 6 milhões de moradias. O dirigente citou ainda dados de uma pesquisa pós-ocupação realizada recentemente junto a quem comprou imóvel no MCMV, que demonstra o sentimento de orgulho de se ter uma moradia.

Para que de fato o déficit habitacional comece a ser ajustado, o presidente da Ademi-AM, Henrique Medina, levantou pontos relacionados à necessidade de desburocratização e do ITBI.

Já o superintendente executivo da Caixa, Marcos Massanori, informou sobre a mudança percebida pela superintendência do Amazonas na curva do orçamento do FGTS. “Se compararmos os números de janeiro a agosto de 2022 com o mesmo período de 2023, no FGTS nós crescemos quase 92% em contratos de financiamento. Foram quase R$ 340 milhões em financiamento em 2023 só de FGTS”, frisou.

Para o presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, a presença do secretário da Sedurb na reunião foi fundamental para enriquecer as discussões e contribuir para a construção de soluções efetivas para a habitação do Amazonas.

(Com informações do Amazonas Notícias)