Caixa lança nova linha de crédito imobiliário

20/02/2020

O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira a nova linha de crédito imobiliário prefixado da Caixa Econômica Federal. A linha será um pouco mais cara do que o financiamento tradicional pela TR (Taxa Referencial): cobrará juros entre 8% e 9% ao ano. Mas a taxa contratada deve ficar travada até o final do financiamento, sem nenhuma oscilação de indicadores.

O empresário e presidente do Grupo Capital, membro da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM), Pauderley Avelino, esteve presente no evento de lançamento da Caixa Econômica e ressaltou que presenciou um marco para o setor.

“Presenciar  isso acontecer é um marco para o mercado imobiliário, pois diante de todos os acontecimentos não me recordo de ter visto isso no nosso setor.  E a população é a principal beneficiada”, comemorou Avelino.

Para Pauderley Avelino a Caixa Econômica está tendo uma nova postura, com mais segurança, mais estabilidade e com isso estimula a confiança dos empresários.

“Em 2019 a confiança do empresário era de 70%, hoje segundo pesquisas essa porcentagem aumentou e o mercado imobiliário está com 94%  com essa sensação de segurança. Esse cenário estimula o setor a investir e a fazer novos lançamentos”, afirmou Avelino.

 

A primeira tentativa da Caixa de diversificar o funding foi o lançamento da linha indexada ao IPCA, em agosto do ano passado.

A linha chama a atenção por seus juros baixos: a partir de 2,95% ao ano mais o valor do IPCA. A linha prefixada é também um reforço para o banco manter a liderança na concessão de crédito imobiliário. A Caixa encerrou dezembro com 69,2% de participação na contratação com recursos da poupança. O banco reconquistou a liderança após ter caído para o 4º lugar nos trimestres anteriores.

A volta ao topo se deve tanto pela linha atrelada ao IPCA quanto pela redução agressiva de suas taxas na linha tradicional indexada à TR. No ano passado o banco promoveu três reduções de taxas de juros, levando a taxa mínima praticada para 6,50% ao ano e a máxima para 8,50% ao ano, queda de 25,7%.